O comentarista esportivo Caio Ribeiro anunciou na noite desta sexta-feira (3) que está com câncer. No Instagram, ele falou que foi diagnosticado com linfoma de Hodgkin e começou o tratamento contra a doença depois do aparecimento de um caroço na região do pescoço.
"Eu fui diagnosticado com um linfoma, que se chama linfoma de Hodgkin. A boa notícia é que ele tem 95% de cura e meu corpo está respondendo muito bem ao tratamento. Já estou na penúltima sessão de quimioterapia, estou forte, com a cabeça boa, tenho certeza de que em mais 15 dias isso vai passar", explicou.
QUIMIOTERAPIA
O ex-jogador, que atualmente tem 46 anos, disse que decidiu tornar público o tratamento com o objetivo de tranquilizar os fãs. Na ocasião, ele também mencionou algumas consequências da quimioterapia, como a queda do cabelo.
"Pretendo continuar trabalhando, estou com energia, com a cabeça boa, mas talvez vocês me vejam um pouquinho mais abatido e mais careca no ar. Mas forte, porque tenho certeza de que a gente vai passar por tudo isso junto", afirmou.
Várias personalidades do esporte, como Bruninho, Denilson, Jackson Follmann e outros comentaram a postagem de Caio Ribeiro e emanaram energias positivas ao ex-jogador, desejando uma recuperação rápida para ele.
Também na publicação, ele contou que estará presente na transmissão de Brasil e Argentina, que acontecerá no domingo (5), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022.
O QUE É LINFOMA DE HODGKIN?
Linfoma ou Doença de Hodgkin é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, conjunto composto por órgãos (linfonodos ou gânglios) e tecidos que produzem as células responsáveis pela imunidade e vasos que conduzem essas células através do corpo, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer.
Ele tem a característica de se espalhar de forma ordenada, de um grupo de linfonodos para outro grupo, por meio dos vasos linfáticos.
COMO SURGE?
A doença surge quando um linfócito (célula de defesa do corpo), mais frequentemente um do tipo B, se transforma em uma célula maligna, capaz de multiplicar-se descontroladamente e disseminar-se. A célula maligna começa a produzir, nos linfonodos, cópias idênticas, também chamadas de clones.
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