Na noite desta sexta-feira (17), a defesa do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) entrou com um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar invalidar batizada de “Colosseum”, faz parte da investigação que busca averiguar suposto esquema de fraudes e pagamentos de propina relacionados às obras da Arena Castelão de 2014 contra ele.
A justificativa da defesa é que Polícia Federal e Ministério Público Federal deflagraram as buscas sem elementos indiciários e com base apenas na palavra de delatores da Odebrecht e da Queiroz Galvão.
“Propiciar uma ambiência para propagação de fake news; obter uma descabida medida de invasão de domicílio, com apreensão de equipamentos sequer fabricados à época dos hipotéticos fatos; e promover um linchamento moral do paciente, com foco em estorvar suas perceptivas eleitorais”, disseram os advogados Walber de Moura Agra e Francisco de Queiroz Bezerra Cavalcanti.
De acordo com informações da Polícia Federal, as fraudes teriam acontecido entre 2010 e 2013, quando o estado do Ceará era governado pelo atual senador da República Cid Gomes. A investigação encontrou indícios de pagamentos de até R$ 11 milhões em propinas em dinheiro, disfarçadas de doações eleitorais e com notas fiscais fraudulentas, feitas por empresas fantasmas.
Vale ressaltar que Ciro Gomes não tem foro privilegiado.
BLOG SINHÁ SABOIA/ GAZETA BRASIL
0 comentários:
Postar um comentário