O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri da 1ª Vara da Comarca de Itapajé decidiu pela condenação dos réus Francisco Augusto Costa, o “Alfredo Cigano”, e Francisco Gleyson Costa, o “Gleissinho”, acusados de matar Carlos César Barroso Magalhães e José Wilson Barroso Forte Júnior, e de ferir Maxwell Magalhães Caetano, que ficou tetraplégico.
Alfredo Cigano foi condenado a 27 anos de prisão e Gleissinho foi sentenciado a 28 anos e dois meses de prisão, ambos em regime fechado. Eles foram condenados por participação nas mortes de César Barroso Magalhães e José Wilson Barroso Forte Júnior, e tentativa de homicídio de Maxwell Magalhães Caetano, que ficou tetraplégico.
A terceira ré, Maria Ziulan da Costa, a "Cigana", foi inocentada das acusações. As sentenças foram proferidas pela juíza Juliana Porto Sales, que presidiu o Tribunal do Júri. Os crimes ocorreram no ano 2000, durante exposição agropecuária de Itapajé. Os acusados passaram 17 anos foragidos e foram capturados em 2017, no sertão da cidade de Canindé, em operação comandada pelo delegado André Firmino.
Um quarto envolvido nos crimes, José Gomes da Costa, conhecido como “Flávio Cigano”, que foi preso três meses após as mortes, foi condenado em julho de 2017 a 23 anos de prisão. Da sentença de 1ª instância, cabe recurso.
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