Criador de vilões inesquecíveis, como Odete Roitman, novelista foi um dos maiores nomes da teledramaturgia brasileira. Segundo sobrinho, autor estava internado desde 22 de outubro após perfuração no esôfago e teve quadro de infecção generalizada.
Autor de novelas clássicas da TV brasileira como "Dancin' Days" (1978), "Vale Tudo" (1988) e "Celebridade" (2003), e criador de vilões inesquecíveis, Gilberto Braga morreu nesta terça-feira (26), aos 75 anos, no Rio.
Ao g1, o sobrinho do autor Bernardo Araújo disse que o tio estava internado desde sexta-feira (22) e sofreu uma septicemia. O novelista estava no Hospital Copa Star, em Copacabana, na Zona Sul do Rio.
De acordo com Bernardo, o tio "vinha há alguns anos com vários problemas de saúde e passou por uma cirurgia na coluna, uma no coração e uma hidrocefalia", além de já apresentar dificuldades para andar.
"Aí ele acabou indo para o hospital na semana passada. Ele foi internado já bem mal, e lá foi constatada uma infecção generalizada", explicou.
Entre outros trabalhos marcantes de Braga, estão também as novelas "Corpo a Corpo" (1984), "Rainha da Sucata" (1990), da qual foi colaborador, e "O Dono do Mundo" (1991), além das minisséries "Anos Dourados" (1986) e "Anos Rebeldes" (1992).
Braga também foi indicado ao Emmy Internacional de melhor telenovela por "Paraíso Tropical" (2008). Sua última produção foi "Babilônia" (2015), exibida pela TV Globo.
Gilberto era casado com o decorador Edgar Moura Brasil, companheiro dele por quase 50 anos.
Até a ultima atualização da reportagem, não haviam sido divulgadas informação de velório e enterro do corpo do autor.
BLOG SINHÁ SABOIA/ F: G1
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