De acordo com as investigações da Polícia Civil, a mãe da adolescente teria flagrado o crime em 2013, mas se omitiu em relação ao fato
Um advogado de 38 anos foi preso pela Polícia Civil nesta quarta-feira (26), sob a suspeita de estuprar a própria enteada por um período de dez anos. A jovem, hoje com 15 anos de idade, seria abusada desde os cinco, de acordo com as investigações. A captura aconteceu em Beberibe, na Região Metropolitana de Fortaleza.
A mãe da vítima, que é companheira do homem, já teria flagrado um dos abusos contra a filha, em 2013. Contudo, teria se omitido de denunciar, conforme apontam as investigações da Polícia Civil. Ela terá de se submeter a medidas cautelares estipuladas pela Justiça do estado. O mandado de prisão preventiva foi executado após meses de investigação da Delegacia Municipal.
Durante a manhã desta quarta, o homem foi preso e conduzido para a sede da unidade policial em Beberibe para prestar esclarecimentos sobre o fato. A mãe também foi conduzida à delegacia, em seguida, ouvida e liberada.
Vítima desde os cinco anos
Segundo a SSPDS, as apurações policiais, que culminaram nos cumprimentos dos mandados judiciais contra o padrasto e a mãe da garota, são decorrentes de investigações da Delegacia Municipal de Beberibe. “Os policiais civis reuniram provas suficientes que dão conta da prática reiterada de estupro da vítima desde os cinco anos, quando a mãe teria iniciado um relacionamento com o investigado”, garante o órgão.
Já a adolescente, que não reside mais com a mãe, está sob os cuidados de parentes. As medidas cautelares se estendem também à retenção do passaporte da mãe e do advogado. HDs externos, notebooks e celulares foram apreendidos pelos policiais civis. O material será analisado no curso das investigações.
As apurações seguem em andamento no intuito de reunir outros indícios de materialidade dos investigados com o objetivo concluir o inquérito policial e apontar a participação dos investigados no crime. Para preservar a imagem da vítima, a Polícia Civil não divulgou as identificações do advogado e da mãe da adolescente.
BLOG SINHÁ SABOIA/ FONTE: DN
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