Pela segunda vez, Leidiana Gonçalves de Medeiros Gomes, 37, vivenciou a experiência de parto vaginal no Hospital Regional Norte (HRN), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) administrada pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH). Para o nascimento de Joaquim, nessa quinta-feira (24), a professora preparou um plano de parto que foi avaliado pelo obstetra e seguido pela equipe do Centro de Parto Normal do HRN.
“Foi uma experiência maravilhosa, assim como o primeiro parto. Desta vez, fiz um plano que foi respeitado tanto pela equipe médica como pelo enfermeiro e pelas técnicas. Desde a entrada até agora tem sido um atendimento muito bom e respeitoso”, avalia Gomes.
A parturiente conta que, dentre os principais pontos no plano de parto, estava evitar a episiotomia, uma incisão efetuada na região do períneo para ampliar o canal de parto, além de respeitar o tempo do nascimento do bebê. “Pedi que não usassem nenhum método que apressasse a chegada do nenêm e isso foi muito respeitado”, ressalta.
Livre posição para parir e espera do tempo do cordão umbilical para que o pai da criança pudesse cortá-lo foram outros pedidos atendidos. “Eu me senti e estou me sentindo muito respeitada por toda a equipe do Hospital Regional Norte. Acho super importante os pais estudarem, verem o que é positivo para eles e para o bebê, colocar no papel e ver com o obstetra que está acompanhando”, indica.
Em relação ao tipo de parto, Gomes não titubeia. “Não romantizo o parto; nenhum parto é uma maravilha, porém o parto vaginal traz vantagens fisiológicas tanto para a mãe como para o bebê. No pós-parto, é uma recuperação mais rápida. Acredito que a cesariana seja muito importante para casos necessários. Para mim, o parto vaginal é a primeira opção”.
Respeito à mãe e ao bebê
O pai da criança, o também professor Raimundo Wagner Gonçalves de Medeiros Gomes, 38, concorda com a companheira. “O parto vaginal é pouco divulgado, mas ele é o mais natural porque respeita os processos da mulher e do bebê. Joaquim já nasceu com os reflexos da amamentação”, pontua.
A coordenadora médica da Obstetrícia do HRN, Eveline Valeriano Moura Linhares, explica que vários são os fatores positivos para o parto vaginal. “Ele é mais fisiológico. Traz mais benefícios para a mãe e para a criança, já que não tem intervenção cirúrgica. Há uma melhor interação entre mãe e bebê. Também favorece o início do aleitamento, melhora a estabilidade respiratória da criança, dentre outros benefícios”, sublinha a médica.
BLOG SINHÁ SABOIA/ ASCOM HRN
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