Investigadores buscam provas em investigação de suposta propina por meio de doações eleitorais entre 2010 e 2014
Foto: Divulgação
Os agentes buscam provas de supostas condutas ilícitas envolvendo a concessão de benefícios públicos a empresas privadas no Ceará. Contra os investigados há suspeitas de crimes como falsidade ideológica eleitoral, corrupção e lavagem de dinheiro.
Em relação à operação desta sexta, a assessoria do senador Cid Gomes (PDT) informou que nenhum mandado foi cumprido em endereços ligados ao parlamentar. “Ele não foi alvo de busca e apreensão”, diz a nota, que não comenta a delação ocorrida há três anos.
Em maio de 2017, em entrevista coletiva, o senador Cid Gomes negou ter conversado com os delatores sobre as suas campanhas. "Quero veementemente registrar a minha indignação por essas denúncias e quero dizer que não me resta nenhum outro caminho, que não seja processar o delator por calúnia", apontou.
Ação
De acordo com a Polícia Federal, os supostos pagamentos irregulares, totalizando R$ 25 milhões, teriam ocorrido por meio da prestação de serviços publicitários que não existiram, além de doações oficiais para campanhas eleitorais nos anos de 2010 e 2014. A delação também veio à tona em 2018 em meio à corrida presidencial.
Ainda conforme as investigações, as acusações foram deflagradas pelo empresário e ex-presidente da JBS, Wesley Batista.
Tais denúncias foram a base para a operação desta sexta na Capital, confirmou a Polícia Federal. Contudo, por determinação da Justiça, os alvos das buscas e apreensões não foram divulgados.
BLOG SINHÁ SABOIA/ FONTE: DN
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