domingo, 9 de fevereiro de 2014

"SE A LEI É FROUXA, A POLÍCIA MILITAR É FORTE", DIZ CORONEL SOBRE IMPUNIDADE.

“Se a legislação é frouxa, a Polícia Militar é forte”. Essas foram as palavras do tenente-coronel da PM, Nylton Rodrigues, ao falar do que classificou como 'fragilidade da legislação brasileira'. Segundo ele, os militares realizam repetidas prisões dos mesmos suspeitos, que são liberados em seguida pela Justiça. Em uma operação realizada na manhã desta quinta-feira (6)na Grande Vitória, a polícia prendeu suspeitos que já haviam sido detidos outras vezes, por tráfico de drogas, roubo e outros crimes. Na ficha de um deles, suspeito de matar três pessoas, constavam três solturas. "O que chama a atenção é que todos os detidos têm passagem. Todos os detidos respondem por homicídio, por assalto, por tráfico de drogas. Um deles responde por três homicídios e possui três alvarás de soltura. Prendemos de novo. Agora, devido a essa legislação frágil, frouxa, a Polícia Militar tem que fazer as mesmas prisões repetidamente. Mas não tem problema, não.



Durante a ação, foram presos suspeitos que já tinham passagem pela polícia. Coronéis fizeram críticas e disseram que criminosos não são punidos.

Se a legislação é frouxa, a Polícia Militar é forte", desabafou o tenente-coronel da PolíciaMilitar Nilton Rodrigues. Na quarta-feira (5), o coronel Ramalho, do Batalhão de Missões Especias (BME), também demonstrou revolta após prender, em menos de 14 dias, o mesmo rapaz suspeito de tráfico de armas. Para ele, as leis precisam ser revisadas com urgência, para que haja punição. ”Eu quero externar sentimento de indignação da minha tropa, que está no dia a dia nas áreas mais inóspitas desse estado, combatendo o crime, prendendo e apreendendo armas. Nos causa estranheza e indignação o fato de que, em 14 dias, estejamos fazendo a mesma prisão, do mesmo indivíduo, no mesmo município. Uma pessoa que há 14 dias é presa, e hoje é detida novamente cometendo o mesmo crime, não tem sensação de punibilidade. Acho que a lei é leniente, é fraca, e precisa ser revisada urgentemente, para que ele tenha a sensação de punição”, concluiu o coronel Ramalho. O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES), explicou que o crime de porte de arma é afiançável, e que por isso, quando o suspeito foi preso pela primeira vez, ele pagou uma fiança e foi liberado. Nesta quinta-feira (6), a polícia informou que ele está na rua de novo, uma vez que o outro rapaz que foi preso com assumiu ser o dono das armas.a Militar, Nylton Rodrigues. Acho que a lei é leniente, é fraca, e precisa ser revisada urgentemente" 

Coronel Ramalho, Batalhão de Missões Especiais
Via Blog do Xerife  

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