É público e notório a falta de estrutura do albergue da cadeia pública de Camocim, local onde os detentos do regime semiaberto e aberto cumprem pena. Segundo declarou um agente penitenciário que trabalha naquela cadeia, esses tipos de albergue não pode ficar anexo às cadeias, vai de encontro a lei. Quem trabalha na cadeia e no meio policial há tempos sabem que aqueles detentos saem constantemente do albergue (na parte da noite) e voltam antes que amanheça. Do albergue eles saem pulando os muros das residências que ficam ao lado da cadeia. Vez por outra os detentos praticam furtos naquelas residências próximas, inclusive, há cerca de 10 dias eles arrombaram uma loja de peças de bicicleta e furtaram vários objetos, todos no valor de cerca de 6 mil reais. Agora acreditem, durante o último final de semana, policiais do Ronda do Quarteirão flagraram no centro da cidade dois detentos do regime semiaberto com uma sacola de compras. São eles: Antonio Brito Pereira, vulgo "Verdureiro" e Antonio Dileno Carvalho. Dentro da sacola havia seis litros de cachaça, um litro de vinho, dois pacotes de biscoito, duas carteiras de cigarro, 10 limões, um pote de sopa que serviria como “tira-gosto” e cinco gramas de cocaína. Até ai nada muito estranho, o problema é que os detentos estavam no albergue e saíram por volta das 22h30 para fazer essas compras. Eles confessaram que levariam para o albergue onde eles passariam o restante da noite “curtindo numa boa”.
Todo o material foi apreendido pelos militares e entregue ao agente penitenciário de plantão.
Na nossa percepção, a falha não está nos agentes penitenciários que trabalham na unidade, pois a eles falta a estrutura e as condições de trabalha, nem tampouco dos policiais militares, já que eles não possuem sequer as chaves do albergue, sendo assim, não têm acesso ao local.
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| Verdureiro e Dileno |
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| Cinco gramas de cocaína |
Efetuaram as apreensões: Sgt Mauro e Sd Fontenele
Camocim Polícia 24h
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