sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

CARRO ACHADO COM CORPO CARBONIZADO ERA DE EMBAIXADOR GREGO SUMIDO, DIZ POLICIAL



Um policial militar, lotado em uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), foi levado na madrugada desta sexta-feira (30) para prestar depoimento sobre o desaparecimento do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis. Os agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que investiga o caso, não informaram se o PM estaria diretamente envolvido no caso.
Segundo policiais da DHBF, o depoimento do PM terminou por volta das 3h, hora em que seu advogado deixou a delegacia. O policial, no entanto, foi mantido na unidade pelo delegado, mas até o momento não há informações sobre o motivo pelo qual ele continua na delegacia. Agentes da especializada realizaram diligências para checar informações dadas pelo PM em seu depoimento.
Amiridis, de 59 anos, está desaparecido desde a última segunda-feira (26), quando saiu de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, em um carro alugado. O veículo foi encontrado incendiado, no fim da tarde de quinta-feira (29), com um corpo em seu interior. O cadáver está sendo periciado no Instituto Médico Legal de Nova Iguaçu.

Na manhã desta sexta-feira, a polícia confirmou que o carro encontrado sob um viaduto do Arco Metropolitano é o mesmo que o embaixador havia alugado, como noticiou a GloboNews.
Entenda o caso
A mulher de Amiridis comunicou o desaparecimento na quarta-feira (28), já que não conseguia contato com o marido desde segunda-feira. Inicialmente ela procurou a Polícia Federal, que repassou o caso à Polícia Civil do Rio. Segundo o delegado Evaristo Magalhães, da DHBF, a hipótese menos provável é a de sequestro, pois não houve nenhum contato com a família do embaixador para pedir resgate.
Kyriakos Amiridis assumiu o posto de embaixador da Grécia no Brasil no início deste ano. Sua ligação com o país, porém, é mais antiga: ele foi cônsul de seu país no Rio de Janeiro, entre 2001 e 2004, e é casado com uma brasileira, que tem família em Nova Iguaçu - razão pela qual o diplomata estava naquele município da Baixada quando desapareceu.
De acordo com a Embaixada da Grécia, o embaixador mora em Brasília, estava de férias e foi para o Rio passar as festas de fim de ano.
G1

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