Familiares de Francisca Janaína Rocha de Farias, que faleceu na última quarta-feira (05) em um acidente na estrada Catunda-Tamboril, foram submetidos a um verdadeiro ato de desumanidade e desrespeito com aqueles que queriam prestar uma última homenagem a sua ente querida. O corpo dela passou cerca de 25 horas na Perícia Forense, para que fosse liberado para sepultamento.
De acordo com a família, o corpo foi levado para o núcleo da Pefoce de Crateús por volta das 17h daquele dia, porém por falta de médico legista na unidade, teve que ser levado para o núcleo de Tauá, onde foi necropsiado e somente no final da tarde de ontem (06), foi possível a liberação. "Pra que serve mesmo este IML que foi feito em Crateús, se as pessoas que morrem na região precisam serem levadas para Tauá, como foi o caso da Janaína?", indagou um familiar.
Na localidade de Cruzeta, onde a vítima residia, os parentes só puderam velar o corpo durante duas horas, já que chegou por volta das 18h e em seguida, foi sepultado no cemitério da cidade de Catunda.
Natural de Catunda, Janaína deixa esposo e quatro filhos. Vale ressaltar que ela é a quarta pessoa da mesma família que morrem vítimas de acidentes, já que anteriormente seu pai e mais dois irmãos também perderam a vida em outras fatalidades.
Como aconteceu o fato
A dona de casa, de 26 anos, retornava de Tamboril e seguia para sua residência, quando na localidade de Lagoa Grande, um carro Gol que vinha em sentido contrário teria ido desviar de um cachorro, acabou perdendo o controle e atingiu frontalmente a moto em que Janaína estava. Ela acabou sendo arremessada para embaixo de um barranco e foi socorrida por uma equipe do Samu, mas não resistiu ao impacto da batida e veio a óbito.
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