O Assistente do Promotor, advogado Marcos Coelho, no processo penal que investiga o crime de assassinato do radialista Gleydson Carvalho, que teve repercussão internacional, pediu para que a Justiça ouvisse, em depoimento, o ex-prefeito de Martinópole, James Bell, que teve seu nome citado várias vezes no caderno processual. De acordo com o advogado Marcos Coelho, além das outras testemunhas que foram interrogadas, "restam a ser feita outras abordagens da circunstância do crime, que assim passaram despercebida".
"Podemos ver o nome do James Bel, ex-prefeito de Martinópole, sendo citado como diretamente interessado na morte do Radialista", pontuou o advogado Marcos Coelho, ressaltando que, em uma "análise apurada", constata-se que sempre existiu um motivo determinante para o ato criminoso, que foi a vitima (Gleydson Carvalho) ter utilizado o meio de comunicação do qual dispunha para se referir a administração que vinha sendo exercida em Martinópole". - Gleydson emitia duras criticas a gestão do então prefeito James Bel.
" Ou seja, se sabe a real motivação do crime discutido, mas não se busca processar aquele que deu real causa a ação criminosa", enfatizou o assistente da
promotoria, o advogado Marcos Coelho, completando: "é imprescindível a necessidade de ser realizada uma nova audiência de instrução ou mesmo novas diligências para elucidação e alcance o evento pretendido, sendo este o elemento motivador do bárbaro Crime".
" É consoante à insuficiência demostrada na instrução criminal quanto à participação efetiva ou não do ex-prefeito de Martinópole, sr. James Bell, requer seja realizada sua oitiva e posteriormente seja ofertada oportunidade para alegações finais", disse Marcos Coelho, concluindo sua manifestação ao Juízo da 1ª Vara da Comarca de Camocim.
Fonte: Revista Camocim.
Por: Carlos Jardel.
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