Uma carta escrita pelo garçom Antônio Charlan, suspeito de assassinar o vereador César Veras (PSD), e tentar matar os empresários Euclides e Fábio, foi encontrada em sua residência pela Polícia Civil e agora integra o inquérito que investiga a motivação do crime.
O delegado responsável pelo caso, ocorrido em Camocim, solicitou a quebra de sigilo dos dados de Charlan e mobilizou equipes da Polícia Civil para realizar buscas em sua casa, para encontrar evidências que auxiliem a investigação do crime.
A carta deixada pelo garçom, descoberta pela polícia, contém indícios de que outras pessoas próximas ao acusado se sentiam incomodadas e revoltadas com sua presença. No texto, Charlan menciona frases como “Eu nunca vi inseto atacar uma lâmpada que está apagada”, “o brilho incomoda porque ele revela as sombras” e “não deixa abalar, você é luz”.
“Perseguição. Queria sequestrar minha filha para vender para fora. Tem muita gente no meio envolvida. Muito forte. Muito grande”, disse o suspeito já preso. Ele também afirmou: “todos os clientes que iam lá zombavam de mim, os próprios funcionários zombavam de mim”.
BLOG SINHÁ SABOIA/ JORNAL JANGADEIRO
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