terça-feira, 23 de julho de 2019

DEFESA DE MÉDICO PRESO POR CRIMES SEXUAIS INGRESSA COM PEDIDO DE HABEAS CORPUS NA JUSTIÇA

Prefeito afastado de Uruburetama está preso desde a última sexta (19) por suspeita de abusar sexualmente de pelo menos 17 mulheres


Justiça recusou pedido de conversão da prisão preventiva do médico em prisão domiciliar, feito pela defesa, no último sábado (20)Foto: Reprodução/ TV Verdes Mares
A defesa do médico e prefeito afastado de Uruburetama, José Hilson de Paiva, de 70 anos, ingressou com um pedido de habeas corpus, na Justiça Estadual, na noite desta terça-feira (23). Ele está preso desde a última sexta (19) por suspeita de abusar sexualmente de pelo menos 17 mulheres e filmar os crimes sexuais.

No último sábado (20), o juiz de Cruz rejeitou um pedido da defesa de conversão da prisão preventiva do médico em prisão domiciliar. A requisição da defesa se baseava nas doenças que fragilizam o preso, mas o magistrado recusou o pedido por falta de provas que garantissem o estado de saúde de José Hilson.

O prefeito afastado de Uruburetama segue detido na Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), em Fortaleza. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) anunciou que uma força-tarefa, concentrada no Município de Cruz, é responsável por dar andamento às investigações policiais contra o médico.

Vazamento de vídeos contestado

Um total de 63 vídeos entregue ao Ministério Público do Ceará (MPCE) e, depois, repassado à Polícia Civil mostra supostos abusos sexuais do médico contra as pacientes. A existência do material foi divulgada com exclusividade pelo Sistema Verdes Mares, no programa Fantástico, da TV Globo, no último dia 14 de julho.

A defesa de José Hilson de Paiva revelou que irá requerer às autoridades policiais de Cruz e Uruburetama instauração de investigação para apurar a autoria do vazamento dos vídeos e da subtração de um HD que armazenava todas as imagens, que desapareceu da residência do suspeito há, pelo menos, um ano. Leandro Vasques afirma que o caso se enquadra na 'Lei Carolina Dieckmann'.

BLOG SINHÁ SABOIA/ FONTE: DN
Frank Oliveira

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