Todos os seis envolvidos na morte do empresário Antônio Hélio de Carvalho, vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) quando chegava a sua residência, no dia 13 de agosto do ano passado, devem ser julgados nos próximos dias pela 1ª Vara Criminal de Sobral. A fase de instrução do processo foi concluída no último dia 9 com o depoimento das testemunhas e dos réus.
No último dia 9 de maio, em audiência que durou quase 10 horas, todas as testemunhas do processo foram ouvidas e os réus foram interrogados pela Justiça. Atualmente, o processo está concluso para que possa ser sentenciado pelo magistrado.
A Polícia Civil iniciou as investigações e conseguiu identificar todos os participantes do fato. Durante a apuração, os policiais descobriram que o plano criminoso foi arquitetado pelo próprio cunhado da vítima, João Batista de Negreiros, que é irmão adotivo da viúva do empresário.
Segundo a Polícia, ele teria formado um grupo de seis pessoas, entre eles Francisco Angelino de Sousa Junior, Antônio Ismael Neves de Paula, Francisco Tiafro de Sousa Teixeira, Marcelo Feijão Silva, e dois adolescentes, para praticar um assalto na residência do empresário. Ele teria ficado sabendo que Antônio Hélio possuía um valor considerável em dinheiro no cofre da residência. Durante a ação criminosa, a vítima acabou sendo morta por um tiro.
Após a identificação dos autores do crime, o Poder Judiciário, representado pelo juiz Cavalcante Neto, da 1ª Vara Criminal de Sobral, determinou a prisão preventiva de todos os acusados. O Ministério Público do Estado ofereceu denúncia aos acusados por crime de latrocínio.
Os advogados da família da vítima, Leandro Vasques e Holanda Segundo atuarão como assistentes da acusação. Para Vasques, "a prova que responsabiliza os acusados é avassaladora em comprometer os réus nesse nefasto e bárbaro crime. Confiamos numa célere conclusão da marcha processual com a exemplar condenação de todos acusados que sepultaram os sonhos de toda uma família", afirmou.
Por conviver com Antônio Hélio, João Batista é apontado como o mentor intelectual do crime. Ele chegou a trabalhar com a vítima, exercendo funções de administração financeira. Por conta disso, tinha acesso às movimentações financeiras do empresário, sabendo a localização do cofre na empresa, além das quantias em contas bancárias.
Um comentário:
Links para esta postagem