Até o momento, nenhum órgão público — seja do Legislativo, Executivo ou mesmo a Procuradoria da Mulher de Tianguá — se manifestou sobre o brutal assassinato de Alda Souza de Santana, ocorrido nesta terça-feira (21), na zona rural do município.
Alda foi executada a tiros, possivelmente durante um assalto, na região do Sítio São Vicente, entre o Sítio e o Loteamento Palmeiras. O crime chocou a população local pela frieza e violência com que foi cometido.
Nas redes sociais e grupos de WhatsApp, moradores cobram uma posição das autoridades. Para muitos, o silêncio diante do caso é um retrato do descaso com a vida de quem não é rico, influente ou conhecido. Uma mulher comentou em um grupo da região; “quando morreu uma mulher rica, todos os políticos se comoveram, agora é uma mulher pobre, eles não estão nem aí.”
A população reforça que toda vítima merece respeito, visibilidade e amparo dos órgãos responsáveis, independentemente de classe social. Embora o caso seja tratado como possível latrocínio, e não feminicídio, a violência contra a mulher em qualquer forma deveria receber atenção institucional. Mesmo assim, a Procuradoria da Mulher de Tianguá, até o fechamento dessa matéria, não divulgou nenhuma nota ou manifestação pública até o momento, o que aumentou ainda mais o sentimento de descaso por parte da comunidade.
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