terça-feira, 24 de maio de 2016

Prints de Whatsapp revelam conversa entre presos durante rebeliões no Ceará

Conversa do Whatsapp entre membros do Comando Vermelho do Ceará e do Rio de Janeiro (FOTO: Tribuna do Ceará )
Conversa do Whatsapp entre membros do Comando Vermelho do Ceará e do Rio de Janeiro (FOTO: Tribuna do Ceará )
O conflito entre agentes penitenciários e internos de complexos prisionais ficou mais tenso desde o último fim de semana, com a greve dos funcionários que levou a uma onda de rebeliões no Ceará. Durante a crise carcerária, supostos integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) trocaram diversas mensagens via Whatsapp. É o que mostram prints de tela de celular obtidos pelo Tribuna do Ceará, nesta segunda-feira (23).
Toda a conversa acontece em um grupo do aplicativo intitulado de “CPPL 1 CV.CE.RJ”, em referência à Casa de Privação Provisória de Liberdade 1, em Itaitinga, e ao Comando Vermelho. Nos diálogos, os membros da facção ameaçam agentes penitenciários de morte.
A manifestação dos presos se deveu à greve dos agentes penitenciários iniciada na sexta-feira (20), que impediu a entrada de familiares dos detentos na visita semanal deste sábado.
Spray de pimenta
“Nós temos que mandar um ataque soviético nesses cabras. Faz tempo que não morre um agente. Esses vermes estão tacando spray de pimenta (nos nossos familiares). Isso é inadmissível”, dizem as mensagens.
O Ministério Público Estadual (MPE-CE) informou que vai abrir investigação para apurar as responsabilidades pelos atos. O secretário de Justiça, Hélio Leitão, atribui a responsabilidade pelos danos, tanto de vidas, quanto de patrimônio público, aos agentes penitenciários que, mesmo após a Justiça determinar ilegal a greve, seguiram com o movimento. 
Mortes
O número de presos mortos durante o fim de semana ainda é desconhecido. Segundo a Secretaria de Justiça do Ceará (Sejus), cinco internos foram mortos durante as rebeliões. No entanto, conforme a Perícia Forense, oito internos teriam sido mortos durante os conflitos.
Mortes
O número de presos mortos durante o fim de semana ainda é desconhecido. Segundo a Secretaria de Justiça do Ceará (Sejus), cinco internos foram mortos durante as rebeliões. No entanto, conforme a Perícia Forense, oito internos teriam sido mortos durante os conflitos.
Tribuna do Ceará apurou que os números reais de mortos dentro das unidades prisionais não condiz com a contabilidade divulgada pelos órgãos. Ao todo, pelo menos 26 internos teriam sido mortos nestas unidades prisionais desde o fim de semana.
O Governo do Estado confirma que as CPPLs II, III e IV estão completamente destruídas em termos de infraestrutura prisional. A Unidade Prisional de Caucaia, conhecida popularmente como carrapicho, foi parcialmente danificada, enquanto o Instituto Penal Feminino registrou somente um pequeno motim. Em nota, a Procuradoria Geral da Justiça informou que vai investigar os motins, as mortes, a paralisação dos agentes prisionais e os 
Via tribuna do Ceará 








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