A Polícia Civil da Bahia (PCBA) está investigando uma série de mortes supostamente relacionadas ao uso de gestos e símbolos associados a facções criminosas que operam na Bahia, Ceará e outros estados brasileiros. As diligências apontam que esses casos podem refletir uma mudança no perfil das lideranças dessas organizações, agora compostas por chefes mais jovens que adotam códigos visuais como parte de sua identidade. As informações são portal UOL.
De acordo com a PCBA, as facções passaram a utilizar gestos e sinais para identificar integrantes e aliados. No passado, lideranças mais experientes priorizavam um "código de ética" entre os membros e evitavam exposição pública. Contudo, com o passar do tempo, parte dessas lideranças foi morta ou migrou para funções ligadas ao comércio de drogas em larga escala, deixando o comando local sob a responsabilidade de chefes mais jovens.
"O mais novo quer mostrar, quer atirar, quer mostrar poder, quer ter símbolo. É um cara com vinte e poucos anos, que está portando fuzil. É o que a gente chama de atuação de chão de fábrica, o poder pelo poder. Para quem é a liderança de verdade, ele quer dinheiro, lavar dinheiro, e pouco se importa com o gesto que o morador está fazendo com as mãos", afirmou o delegado Douglas Pithon, da PCBA, em entrevista ao portal UOL.
A investigação aponta que o uso de gestos e sinais pode estar relacionado a mortes em estados como Ceará, Bahia, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Amazonas, onde há intensos conflitos entre facções.
BLOG SINHÁ SABOIA/ PORTAL CN7
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