sábado, 31 de agosto de 2019

SAIBA O QUE FAZER E COMO EVITAR PREJUÍZOS EM ACIDENTES DE TRÂNSITO SEM VÍTIMAS


O trânsito “complicou” quando a estudante Fernanda Guerreiro, 22, bateu o carro em plenas 18h30 na avenida Godofredo Maciel, na Maraponga. Os prejuízos materiais foram significativos, mas, felizmente, não houve vítima. Ela queria retirar o carro de lá, o outro envolvido no acidente, não. A partir de 2 de setembro, porém, desobstruir a via nesses casos é a única opção. É o que determina o novo protocolo definido por Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) e Departamento Estadual de Trânsito (Detran). 


Mas como proceder em caso de acidente? Confira o tira-dúvidas respondido pelo chefe de operações da AMC, Disraelli Brasil.

– Bati o carro! E agora, o que fazer?
Condutor envolvido em colisão sem vítima, segundo o artigo 178 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), tem a obrigação de retirar o veículo da via para garantir a segurança e a fluidez do trânsito. Quando o acidente inviabilizar a retirada do veículo de imediato e for necessário reboque, ele pode solicitar a presença da AMC para fazer o controle de tráfego.

– E se não tirar o carro da via? Dá multa?
O artigo prevê multa média, com penalidade de R$ 130,16 e quatro pontos no prontuário do condutor. Mas a intenção do agente não é fazer de imediato essa autuação.


– Preciso avisar à AMC ou ao Detran?
À AMC, que disponibiliza o AMC Móvel. Nele, há a ferramenta Boletim de Acidente de Trânsito Eletrônico Unificado (Bateu), para ser feito o registro pelo próprio condutor. É um meio de prova que pode ser impresso em cinco dias úteis no site da AMC. O documento pode ser utilizado junto a delegacias e seguradoras.

– Como instalar esse aplicativo?
Está disponível para Android e iOS na Play Store e na Apple Store. É preciso fazer cadastro para registrar as ocorrências nele.

– Tem orientação específica para tirar as fotos?
O aplicativo já orienta quais as fotos necessárias. A primeira é panorâmica, para identificar o cenário: se foi avanço de sinal ou preferencial, colisão traseira, o tipo de sinistro. Depois, fotos individuais de avarias e de cada parte dos veículos.

– Como funciona a análise das imagens?
O Bateu é um meio de prova, não serviço de perícia. Por meio dele, fica mais fácil identificar quem cometeu infração de trânsito e deve ser responsabilizado em possíveis ações judiciais.

– Mas em que situações ainda devo chamar a perícia do Detran?
A perícia do Detran foi extinta pelo novo protocolo. Fortaleza era a única cidade que ainda mantinha a perícia para acidentes sem vítimas.

BLOG SINHÁ SABOIA/ FONTE: DN

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