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| Para Julierme, Camilo cumpriu a lei eleitoral, mas "esqueceu" o principal: o policial civil |
O vereador de Fortaleza, Julierme Sena (PROS), criticou em suas redes sociais a falta de armas para os 646 novos policiais civis, empossados no último dia 20 de junho. Um mês depois da solenidade de posse, os novos policiais estão sem trabalhar por falta do equipamento. O vereador criticou a falta de planejamento da gestão e afirmou que a posse foi feita na ânsia de projetar a imagem do governador nas vésperas das eleições 2018.
Veja a nota publicada pelo vereador:
“Na ânsia de projetar sua imagem nas vésperas das eleições 2018, o governador do Estado do Ceará, Camilo Santana, empossou 646 novos policiais civis no dia 20 de junho, no Centro de Eventos. Mas esqueceu um item fundamental: adquirir as armas para os profissionais trabalharem.
A data foi escolhida para respeitar o prazo da Justiça Eleitoral, de até 7 de julho, para eventos de inaugurações de equipamentos e lançamentos de programas, assinaturas de ordem de serviço e nomeação ou exoneração de servidores públicos.
O respeito à legislação eleitoral foi impecável. Mas, faltou respeito ao cidadão contribuinte que paga seus impostos, pois neste grave momento de crise na Segurança Pública, com inúmeros inquéritos policiais parados, mais de 600 policiais civis que foram empossados estão impedidos de trabalhar por falta de armas, um material básico para o serviço dos profissionais que já poderiam estar contribuindo com as forças de Segurança do Estado.
A festa foi feita, o marketing executado e a regra eleitoral cumprida. Mas o principal foi deixado para segundo plano. A Polícia Civil do Ceará segue sendo desvalorizada e a população continua sofrendo com a criminalidade que assombra todas as regiões do Ceará.”
BLOG SINHÁ SABOIA/ POR FERNANDO RIBEIRO
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