Foram apreendidos 140 mil comprimidos; maioria é de venda controlada. Prisões fazem parte do desdobramento da primeira operação 'Tarja Preta'.
Na primeira fase, remédios foram apreendidos com quadrilha (Foto: Valdir Almeida/G1) |
Segundo a polícia, a maioria dos remédios é tarja preta, que tem a venda controlada por prescrição médica. As prisões desta segunda-feira (28) fazem parte do desdobramento da primeira fase, quando nove pessoas foram presas.
Primeira fase
Na primeira fase, feita nos dias 6 e 7 de outubro, foram apreendidos 84.930 comprimidos; 860 frascos e ampolas de remédios variados e esteroides anabolizantes; 19 canetas de insulina e carimbos e nove pessoas foram presas.
Na primeira fase, feita nos dias 6 e 7 de outubro, foram apreendidos 84.930 comprimidos; 860 frascos e ampolas de remédios variados e esteroides anabolizantes; 19 canetas de insulina e carimbos e nove pessoas foram presas.
De acordo com a Polícia Civil, os remédios, destinados a hospitais do Estado do Ceará, eram repassados para estabelecimentos particulares. Dos nove presos, dois eram funcionários terceirizados do Estado, responsáveis pelos desvios; outros dois eram proprietários de farmácias e um, dono de uma academia.
Entre o material apreendido estão remédios tarja preta, esteroides, anabolizantes, inibidores de apetite, além de receitas e atestados médicos falsificados. Medicamentos de alto custo usados para combater doenças como câncer e leucemia. A polícia não fez estimativa de valor, já que os produtos não poderiam ser comercializados.
Os suspeitos foram autuados em flagrante por tráfico, associação ao tráfico de drogas, falsificação, corrupção, adulteração e alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais. Os funcionários da Coordenadoria de Assistência Farmacêutica (Coasf) também foram indiciados por peculato, que é quando o profissional utiliza da função pública para cometer o crime.
G1 CEARÁ
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