terça-feira, 29 de novembro de 2016

POLÍCIA REALIZA A MAIOR APREENSÃO DE MEDICAMENTOS NO CEARÁ

Foram apreendidos 140 mil comprimidos; maioria é de venda controlada. Prisões fazem parte do desdobramento da primeira operação 'Tarja Preta'.


Na primeira fase, remédios foram apreendidos com quadrilha (Foto: Valdir Almeida/G1)
A polícia civil fez a maior apreensão de medicamentos já realizada no Ceará: 140 mil comprimidos. Na operação, chamada de "Tarja Preta", duas pessoas foram presas. Um senhor de 60 anos foi flagrado, com 101 mil comprimidos, fazendo entregas no Bairro Cidade dos Funcionários. Um outro foi preso no Bairro Parquelândia.

Segundo a polícia, a maioria dos remédios é tarja preta, que tem a venda controlada por prescrição médica. As prisões desta segunda-feira (28) fazem parte do desdobramento da primeira fase, quando nove pessoas foram presas.
Primeira fase
Na primeira fase, feita nos dias 6 e 7 de outubro,  foram apreendidos 84.930 comprimidos; 860 frascos e ampolas de remédios variados e esteroides anabolizantes; 19 canetas de insulina e carimbos e nove pessoas foram presas.
De acordo com a Polícia Civil, os remédios, destinados a hospitais do Estado do Ceará, eram repassados para estabelecimentos particulares. Dos nove presos, dois eram funcionários terceirizados do Estado, responsáveis pelos desvios; outros dois eram proprietários de farmácias e um, dono de uma academia.
Entre o material apreendido estão remédios tarja preta, esteroides, anabolizantes, inibidores de apetite, além de receitas e atestados médicos falsificados. Medicamentos de alto custo usados para combater doenças como câncer e leucemia. A polícia não fez estimativa de valor, já que os produtos não poderiam ser comercializados.
Os suspeitos foram autuados em flagrante por tráfico, associação ao tráfico de drogas, falsificação, corrupção, adulteração e alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais. Os funcionários da Coordenadoria de Assistência Farmacêutica (Coasf) também foram indiciados por peculato, que é quando o profissional utiliza da função pública para cometer o crime.
G1 CEARÁ

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