sexta-feira, 6 de abril de 2018

Farmácia Escola do UNINTA produz medicamentos e cosméticos para comunidade

Pensando em ampliar as possibilidades das ofertas de estágios para os estudantes do curso de Farmácia do Centro Universitário Inta (UNINTA), no ano de 2014 foi fundado o projeto “Farmácia Escola”. Atualmente o projeto é coordenado pelo Prof. Rildon Alves da Costa e possui o objetivo de alinhar a prática profissional ao ensino teórico visto em sala de aula.
Segundo a coordenadora da graduação, Profa. Me. Olindina Ferreira Melo, a Farmácia Escola funciona como um laboratório industrial e campo de estágio para os acadêmicos do curso de Farmácia, que produzem medicamentos e cosméticos com garantia de qualidade. Os estudantes também ganham a oportunidade de adquirir conhecimento nos aspectos de manipulação, controle de qualidade, dispensação de medicamentos e acompanhamento farmacêutico (interação direta entre profissional e paciente). “O projeto contempla ao estudante um importante campo de ensino e estágio, também a pesquisa e extensão, onde podem ser desencadeados diversos estudos e projetos que beneficiem a comunidade acadêmica como um todo”, colocou a coordenadora.

Estagiária do projeto, a estudante do último semestre em Farmácia, Ana Beatriz Farias Gomes, contou como tem sido a participação no projeto Farmácia Escola. “A experiência tem sido enriquecedora, principalmente por ser um campo onde podemos ver um pouco da indústria, a matéria prima se transformando em algo que pode aliviar a dor de alguém e saber que eu pude contribuir e preparar aquela formulação é muito gratificante. Ter a oportunidade de passar pelo projeto é um grande divisor de águas, pois é de suma importância o conhecimento na área da manipulação. Eu não descartaria viver e seguir adiante com essa experiência depois de formada”, revelou.

Segundo o coordenador da Farmácia Escola, Prof. Rildon Alves da Costa, todos os produtos fabricados pelo projeto são distribuídos gratuitamente para os colaboradores do UNINTA e ações sociais iniciadas pela instituição, além de fornecer o acompanhamento na utilização do medicamento, de forma também gratuita. “Nós distribuímos os medicamentos para os funcionários da instituição, gratuitamente. Também trabalhamos em parcerias com os demais cursos da instituição e os projetos sociais, como o Núcleo de Atendimento e Práticas Integradas (NAPI) e a Clínica de Fisioterapia. Quando surgem eventos voltados para a prevenção e tratamento de doenças, nós fornecemos os medicamentos para serem distribuídos para a sociedade. Os projetos entram com a ação e a Farmácia Escola com o produto”, colocou o coordenador Prof. Rildon Alves.

Beneficiada pela produção dos medicamentos, a coordenadora do NAPI, Profa. Esp. Angela Rodrigues, destacou a importância da atividade para a comunidade acadêmica do UNINTA. “Os produtos que recebemos da Farmácia Escola auxiliam nos atendimentos que oferecemos à comunidade. Utilizamos o creme anti-reumático para o tratamento com acupuntura, diclofenaco e salicilato de metila para fisioterapia e sabonetes líquidos para a saúde da mulher. Sabemos que estes medicamentos possuem um custo elevado e a
instituição tendo a possibilidade de produzir estes produtos é uma contribuição vantajosa ao colaborador”, ressaltou a coordenadora.

Dentre os medicamentos e cosméticos fabricados pelo projeto, o Prof. Rildon Alves destaca as cápsulas de maracujá, ibuprofeno, nimesulida, paracetamol, guaraná e diclofenaco. Já no quesito semi-sólidos são fabricados creme hidratante com ureia, creme com ácido salicílico, creme antirreumático, sabonete anti-acneico, sabonete regulador da oleosidade facial, shampoo anti-queda e anti-caspa, protetor solar, repelente, entre outros. O coordenador da Farmácia Escola revela que futuramente, através de ervas cultivadas no horto do UNINTA, os estudantes estarão aptos a produzirem medicamentos fitoterápicos, como xaropes.

A Farmácia Escola conta com laboratórios de última geração, instalações e equipamentos modernos, contendo espaços para produção de sólidos, semi-sólidos e líquidos, além de almoxarifado e setor de apepsia de materiais. Atualmente, o projeto conta com 04 (quatro) funcionários e a média de 30 estagiários por semestre

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