A Associação dos Profissionais de Segurança (APS), que representa os 44 policiais que tiveram a prisão decretada por suspeita de participação na Chacina da Messejana, alegou nesta quarta-feira (31) inocência dos servidores investigados. O advogado da associação, Cícero Roberto, afirmou que ainda não adotou medidas judiciais em defesa dos policiais porque ainda não teve acesso ao texto da acusação.
"Só vamos tomar uma medida judicial quando tivermos acesso ao texto integral do processo, porque estávamos em fase de inquérito estritamente sigiloso, no qual não são oportunizados o contraditório e a defesa. Os policiais nem sabem ainda de que estão sendo acusados. De forma muito genérica, é da participação da chacina", disse o advogado.
Ainda segundo o advogado, parte dos policiais acusados alega que estava de folga no dia dos crimes, outros defendem que estavam em uma região da cidade afastada do bairro onde ocorreu a chacina, e um terceiro grupo afirma que esteve presente no local dos homicídios, mas não teve participação nos crimes.
A Justiça decretou nesta quarta-feira a prisão preventiva de 44 policiais militares, que foram denunciados pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) por participação na chacina da Grande Messejana, que deixou 11 mortos em novembro de 2015.
Ainda de acordo com a APS, 14 dos 44 policiais investigados procuraram a associação para obter informações sobre procedimentos de defesa; outra parte dos policiais, que a APS não sabe precisar a quantidade, se apresentou ao 5º Batalhão da Polícia Militar, onde foram presos.
BLOG SINHÁ SABOIA
Só tem santinho ,e inocente ,nessas horas não tem ninguém culpado.
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