terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Deputado critica silêncio do governador Camilo diante de nova matança nas ruas de Fortaleza


Roseno 2

O parlamentar criticou a postura de Camilo Santana e do secretário da Segurança, Delci Teixeira.


“O Governo não pode ficar em silêncio diante de tantos crimes de execução”.  A advertência partiu do deputado estadual Renato Roseno (PSol), em pronunciamento na manhã desta terça-feira (16), na Assembleia Legislativa. Ele cobrou do governador Camilo Santana e do secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Delci Teixeira, respostas diante do que considera mais uma chacina em Fortaleza. Roseno se referiu a uma sequência de mortes ocorrida no fim de semana passado em Fortaleza, quando 9 pessoas foram executadas, a tiros, na zona Oeste de Fortaleza. Os crimes em sequência aconteceram nos bairros Pici, Jardim Iracema, Barra do Ceará e Elleri. Todas as vítimas foram executadas sumariamente, com dezenas de tiros de pistolas. O parlamentar informou que lhe causou surpresa a atitude de alguns representantes da SSPDS que, em entrevistas à Imprensa, se apressaram em informar que os assassinatos não tiveram nenhuma ligação entre si. “Como podem afirmar isto se não houve sequer tempo para investigá-los?”, indagou Roseno. O deputado informou que nas próximas horas vai encaminhar um ofício ao governador Camilo Santana e ao secretário Delci Teixeira pedindo explicações sobre os assassinatos. Segundo ele, o que ocorreu foi mais uma chacina nas ruas de Fortaleza, à exemplo do que aconteceu no ano passado (madrugada do dia 12 de novembro), quando 11 pessoas foram mortas (todas a tiros) nas comunidades do Conjunto São Miguel, Lagoa Redonda e Curió, logo após um policial militar ter sido assassinado numa tentativa de assalto. “Não posso me calar diante dessa violência extrema, sem nenhuma resposta do governo do Estado. Não havendo resposta, abre-se a porta para novas chacinas”, disparou Renato Roseno, informando que, passados três meses da matança na Grande Messejana, nenhum resultado das investigações foi tornado público. 

BLOG DO FERNANDO RIBEIRO.

0 comentários:

Postar um comentário