A superlotação de presos nas unidades da Polícia Civil do Ceará, em especial na Grande Fortaleza, é uma conseqüência do estado calamitoso em que se encontra o Sistema Penitenciário da Região Metropolitana, que deveria receber os detentos oriundos das DPs.
Estima-se que, cerca de mil presos estejam hoje nas carceragens das delegacias da Capital cearense e de sua Região Metropolitana.
Sem vagas no Sistema Penal, eles permanecem nas unidades da Polícia Judiciária sem perspectiva de transferência. As audiências de custódia têm sido a saída encontrada pela Justiça para amenizar o problema. Nelas, a Justiça pode determinar a libertação do preso, com o uso de tornozeleira eletrônica. Hoje, são mais de 1.300 detentos usando tal equipamento (que monitora o detento durante 24 horas).
Contudo, as tornozeleiras são facilmente tiradas pelos presos mais experientes e perigosos. Sem o equipamento e livres da prisão, a maior parte volta a praticar crimes como assaltos, tráfico de drogas e até assassinatos. Há também os quem são mortos usando o aparelho.
Fonte: Blog do Fernando Ribeiro
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