De acordo com a Policia Civil, uma mulher de 30 anos foi ao 29º Distrito Policial na intenção de registrar um Boletim de Ocorrência (BO) para, então, ser beneficiada pelo seguro DPVAT. Mas, durante a realização do procedimento policial, os policiais suspeitaram que a frase fosse adulterada. Então, os agentes de segurança foram à unidade de saúde que realizou o atendimento e descobriram que, na ficha original, não existia tal descrição.
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O documento apresentado na delegacia ainda informava que a mulher teria sido vítima de atropelamento. Ao ser indagada, ela disse que não tinha sido atropelada e que, no dia do suposto acidente, em novembro de 2015, estava pilotando uma moto quando se envolveu em um acidente de trânsito. A mulher ainda informou que já havia tentado registrar o BO para dar entrada no seguro outras vezes, sem êxito.
A mulher foi à delegacia após passar por um escritório que atua nos trâmites do seguro DPVAT. Na unidade policial, ela estava acompanhada de um homem de 21 anos. Ele é funcionário do escritório e tem a função de acompanhar os clientes do negócio. Os dois receberam voz de prisão dentro da delegacia. Os policiais também foram até o estabelecimento, na Pajuçara, e prenderam a gerente do local, de 22 anos.
Sem antecedentes criminais
As duas mulheres e o homem foram autuados ainda no 29º DP, com base no artigo 171 do Código Penal. Nenhum deles possuía antecedentes criminais. A Polícia continua as investigações sobre o caso no intuito de descobrir se funcionários da unidade médica também estão envolvidos no esquema criminoso, bem como de apurar se realmente o acidente narrado pela mulher aconteceu.
Via G1-CE
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