Crime de latrocínio foi descartado na linha de investigação sobre a morte da italiana Gaia Molinari, na praia de Jericoacoara. Agora, estrangeiro é apontado como suspeito
Corpo da italiana Gaia Molinari foi encontrado na última quinta-feira (25) (FOTO: Divulgação)
O homem apontado inicialmente como suspeito da morte da turista italiana Gaia Molinari, de 29 anos, foi liberado pela polícia. Após exames periciais e depoimentos, foi descartada a tese de latrocínio (roubo seguido de morte) na linha de investigação do caso, registrado na praia de Jericoacoara, em Jijoca, paraíso turístico a 287 km de Fortaleza.
Segundo a delagada-adjunta Patrícia Bezerra, da Delegacia de Proteção ao Turista (Deprotur), não houve indícios suficientes para a prisão em flagrante do suspeito. O homem, nativo de Jericoacoara, foi detido na última sexta-feira (26), um dia depois da localização do corpo da italiana.
Morte por asfixia
Laudo da necropsia, divulgado neste sábado (27), apontou que Gaia morreu por asfixia causada por estrangulamento. A turista também apresentava marcas de cordas nas mãos, o que indica que foi amarrada. Ela vestia bíquini e estava com uma mochila nas costas. O laudo não foi conclusivo em relação a crime de estupro.
Gaia, natural de Piacenza, na Itália, havia ido a Jericoacoara no último domingo (21), em companhia de uma amiga que conheceu no albergue em que estava hospedada em Fortaleza, a farmacêutica carioca Mirian França. A italiana desapareceu na quarta-feira (24), véspera de quando deveria voltar a Fortaleza.
O corpo de Gaia será encaminhado a Fortaleza nesta segunda-feira (29), de onde partirá traslado para sua cidade. A família da turista já foi contactada pelo vice-consul da Itália no Ceará, Roberto Misici, que está acompanhando o caso. “Toda a responsabilidade foi dada a gente”, indica.
A linha de investigação da Polícia Civil aponta agora para outro suspeito, que seria estrangeiro. O depoimento de Mirian França, a colega que conheceu em Fortaleza, teria colaborado para essa tese. Porém, para não atrapalhar as investigações, a Deprotur evita passar informações.
Fonte: Tribuna do Ceará
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