Com operação, delegacias de Fortaleza ficaram lotadas (Foto: Arquivo Pessoal) |
O Ministério Público do Estado do Ceará recomendou que policiais militares do Ceará evitem dar continuidade à chamada "Operação Tolerância Zero", um protesto da categoria que leva pessoas à delegacia mesmo por cometimento de infrações leves com o objetivo de superlotar os distritos policiais. De acordo com o MPCE, o descumprimento da recomendação pode acarretar em sanções penais ou administrativas. A recomendação foi emitida a organizações e associais de profissionais da segurança na quarta-feira (18), após a operação realizada em 7 e 8 de janeiro. Durante a operação, os agentes de segurança coibiram todo e qualquer tipo de infração penal, fazendo que os suspeitos fossem levados para as delegacias para registro de ocorrência. Com isso, diversos carros de polícia ficaram estacionados nas delegacias aguardando que as ocorrências fossem finalizadas. Na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), por exemplo, um adolescente foi conduzido após ser flagrado caçando pássaros na fauna silvestre. Foi realizado o procedimento policial na delegacia e em seguida o menor foi liberado. Em outra unidade policial, no interior do estado, um homem foi capturado com um galo de briga. As associações ligadas aos PMs questionam que o aumento proposto pelo governo é abaixo do esperado. "Foi uma operação de tolerância zero ao crime, sempre resguardando o direito do cidadão de ir e vir, fazendo com que as ruas ficassem mais calmas. Nosso objetivo é garantir a segurança, mas sempre intolerante a esses valores que o governo mandou para a assembleia, que não atendem a categoria", comentou o deputado federal Cabo Sabino, um dos líderes do movimento.
BLOG SINHÁ SABOIA/ FONTE: G1 CEARÁ
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